Ônibus de Blumenau não circulam na manhã desta terça-feira por conta de paralisação
Decisão foi deliberada pelo Sindetranscol
Os ônibus de Blumenau não estão circulando na manhã desta terça-feira, 12, após decisão deliberada pelo Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Coletivos de Blumenau (Sindetranscol).
Em comunicado, a Secretaria Municipal de Trânsito e Transportes (SMTT) reconhece “os possíveis transtornos que essa paralisação pode ocasionar aos cidadãos de Blumenau”. Como medida para facilitar a locomoção da população, os corredores de ônibus estão liberados para a circulação de veículos particulares durante o período da paralisação.
“Solicitamos aos motoristas a utilizarem essas vias com responsabilidade, respeitando rigorosamente as normas de trânsito e priorizando a segurança de todos os usuários”, diz comunicado da prefeitura, que ainda acrescenta que a “SMTT está empenhada em buscar uma solução rápida para a situação em questão”.
Nesta segunda-feira, 11, o Sindetranscol fez em suas redes sociais uma publicação alegando que a situação do transporte público municipal “está cada vez pior” e criticando a postura do poder público. “A partir de nossas denúncias, o prefeito e a SMTT se apressaram em utilizar longos espaços na mídia para mostrar a sua irresponsabilidade”. Em dezembro, o sindicato realizou dois protestos por considerar que a empresa Blumob está retirando direitos e atacando o sindicato.
A demissão de um funcionário sem justa causa, que segundo o sindicato era o único dirigente negro que compunha o quadro sindical, foi considerado pelo Sindetranscol “um claro ataque a entidade e liberdade sindical”. A entidade investiga se “de alguma forma, houve motivação racista, bem como, algum crime contra a organização sindical”. A falta de segurança nos terminais também é uma preocupação do sindicato.
Além disso, o sindicato protesta contra a “retirada de direitos, como a retirada dos cobradores” que é estudada pela Blumob. O Sindetranscol é contra a medida, afirma que não foi convidado para discutir o assunto e que a manutenção desses cargos é “garantida por convenção coletiva de trabalho, além de uma lei municipal”.
De acordo com o sindicato, a partir de agora, a categoria vai “incrementar as manifestações públicas, paralisações temporárias/parciais e, inclusive, a greve por tempo indeterminado”. Eles destacam que “as soluções e melhorias exigidas atendem a toda a cidade”.
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