Greve no transporte coletivo de Guarujá atinge a população
- Jornal da Orla
- 25 de jun.
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Desde a zero hora desta quarta-feira (25), os 643 trabalhadores da empresa City, responsável pelo transporte coletivo em Guarujá, paralisaram suas atividades por tempo indeterminado. A greve inclui 367 motoristas e foi motivada pela insatisfação com a proposta de reajuste salarial e benefícios apresentada pela empresa.
Os trabalhadores rejeitaram a proposta de 6,5% de reajuste nos salários e benefícios, retroativos à data-base de maio, pois a oferta não contempla o aumento do vale-refeição para R$ 40 por dia e a cesta básica mensal para R$ 177,60. A paralisação foi aprovada na terça-feira (17), após uma oferta inicial da empresa de 5,32%, considerada insuficiente.
De acordo com Betinho Simões, vice-presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rodoviários de Santos e Região, a diferença entre o que a categoria pede e o que a empresa oferece é pequena, mas essencial para recompor o poder de compra dos funcionários.
A greve afeta diretamente os 36 itinerários diurnos, incluindo duas linhas gratuitas, e as cinco noturnas, operadas por 149 veículos. A paralisação prejudica milhares de passageiros e gera incertezas quanto ao transporte público na cidade.
O sindicato afirma que aguarda uma nova negociação com a empresa para atender às reivindicações da categoria. Segundo Betinho, a recomposição salarial deve seguir o reajuste do salário-mínimo nacional, que considerou a inflação do último ano e um aumento real de 2,5%.
Serviço Reduzido
Apesar da paralisação, uma liminar do Tribunal Regional do Trabalho (TRT) garante a circulação de 136 ônibus nos horários de pico, das 6h às 9h e das 16h às 19h. Fora desse período, apenas 68 veículos estão operando, o que corresponde a 50% da frota usual.
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