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Gaúcha ZH

Porto Alegre terá 100% da frota de ônibus gerenciada com inteligência artificial

Chamado Optibus, programa de origem israelense já foi instalado e está sendo alimentado com centenas de dados

Tem novidade na gestão do transporte de passageiros em Porto Alegre. Nos próximos meses, 100% da frota de ônibus da Capital será gerenciada com o uso de inteligência artificial (IA).


Está em fase de instalação um novo software, chamado Optibus, de origem israelense, que ajudará a Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC) e a Secretaria de Mobilidade Urbana a administrar as linhas e a projetar melhorias - com a promessa de otimizar recursos e entregar melhores serviços à população.


No momento, segundo o secretário Adão de Castro Júnior, o programa está sendo alimentado com centenas de dados, dos itinerários (a partir de coordenadas de GPS) ao número de motoristas e o que mais se puder imaginar.


Depois disso, a ideia é que a IA seja capaz de apontar - a partir de um clique, em questão de segundos - possíveis alterações capazes de tornar o sistema mais eficiente. O "robô" é treinado para cruzar as informações e indicar, por exemplo, a quantidade exata de ônibus para uma determinada linha.


Ele auxilia, também, na simulação de novos percursos (calculando custos e benefícios) e no dimensionamento da operação, o que ainda não está automatizado. O aplicativo, conforme Castro, poderá entregar relatórios rápidos e precisos sobre qualquer aspecto do sistema e já chega adaptado para a operação de ônibus elétricos.

É esperar para ver.


— O software já é usado em 36 países, em mais de 2 mil cidades. É uma ferramenta de gestão voltada a otimizar recursos e a entregar melhores resultados, uma forma de modernizar o que hoje fazemos manualmente — diz Castro, que é graduado em Gestão de Trânsito e especialista em Engenharia de Tráfego.


No Brasil, segundo o gestor, o Optibus já é utilizado, por exemplo, no gerenciamento do sistema de BRTs do Rio de Janeiro.


A iniciativa - que deve custar cerca de R$ 100 mil por mês aos cofres da prefeitura e funcionar a pleno no início de 2024 - fará parte do futuro Centro de Controle Operacional de Transporte, chamado de CCO, que irá agregar uma série de ferramentas virtuais de monitoramento e planejamento.

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