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Tarifa de ônibus puxa alta da inflação em Florianópolis em janeiro

  • NSC Total
  • 6 de fev.
  • 2 min de leitura

Segundo a Udesc, as despesas com transporte equivalem a mais de 20% dos gastos mensais das famílias


O primeiro mês de 2025 foi de um crescimento de 1,20% na inflação em Florianópolis, número que mais que dobrou em comparação com os últimos dois meses. A alta é impulsionada especialmente pelo grupo de preços dos transportes, com o aumento da tarifa de ônibus do transporte coletivo na cidade.


Em novembro do último ano, a inflação foi de 0,54% e em dezembro de 0,53%. A inflação registrada em janeiro de 2025 foi o maior índice mensal desde março de 2022, quando os preços subiram 1,21%, segundo a Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc) 


Os transportes tiveram o maior aumento entre os nove grupos pesquisados pela Udesc Esag, com alta de quase 3,5%. O crescimento se deu por conta do reajuste de quase 20%, em média, na tarifa dos ônibus municipais.


A inflação acumulada nos últimos 12 meses subiu para 6,63%, de acordo com os indicadores do Índice de Custo de Vida (ICV), calculado mensalmente pela Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc), por meio do Centro de Ciências da Administração e Socioeconômicas (Esag), com apoio da Fundação Esag (Fesag). 


Reajuste na tarifa pesa no bolso do morador da capital


Segundo a Udesc, as despesas com transporte equivalem a mais de 20% dos gastos das famílias, um percentual próximo ao da alimentação. Dessa forma, os valores dos transportes também possuem um peso maior na composição do índice.


A passagem de ônibus urbano de Florianópolis, que não tinha reajuste desde janeiro de 2023, foi reajusta em 19,2%. O percentual equivale a média das tarifas, já que o aumento foi de 15% nas passagens de ônibus convencionais (de R$ 6 para R$ 6,90) e de cerca de 40% nas linhas executivas curtas, os “amarelinhos” (de R$ 10 para R$ 14).


Alimentos também tiveram alta

Os alimentos tiveram aumento de 0,51% em janeiro, com alta maior nos produtos comprados em feiras e supermercados para consumo em casa (0,64%). As refeições em restaurantes e lanchonetes subiram menos (0,32%).


O subgrupo “sal e condimentos” (2,4%), com destaque para a massa de tomate (6,2%), foi o que mais subiu, seguido das bebidas e infusões (2,4%), puxadas pelo aumento do café em pó (13,3%) e solúvel (5,3%). As carnes tiveram aumento de 2,2%, com destaque para o filé mignon (6,1%) e patinho (5,4%).



 
 
 

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