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Vandalismo danifica 80% da frota de ônibus em Varginha e prejudica transporte público

  • G1 Sul de Minas
  • 4 de jul.
  • 2 min de leitura

Grande parte dos veículos estão fora de operação devido a atos de vandalismo, o que gera grandes transtornos à população, segundo o Departamento de Trânsito local.


O sistema de transporte coletivo de Varginha (MG) está enfrentando sérios problemas devido a atos de vandalismo em grande escala.


Segundo o Departamento Municipal de Trânsito, aproximadamente 80% da frota de ônibus sofreu algum tipo de dano, o que tem prejudicado significativamente o serviço oferecido à população.


Os principais danos incluem bancos rasgados, pichações em diversos pontos dos veículos e janelas quebradas. As linhas mais afetadas são as que atendem os bairros Cidade Nova, Carvalhos, Nova Varginha, Mont Serrat e Pinheiros.


As chamada “rabeira”, prática ilegal na qual motociclistas e ciclistas tentam pegar carona na parte de trás dos ônibus, aproveitando a velocidade dos veículos, também é considerada um problema, pois esse comportamento coloca em risco não apenas a segurança dos motoristas e passageiros, mas também causa danos à parte traseira dos coletivos.


Em muitos casos, os ônibus não podem ser utilizados até que os reparos sejam realizados, como explicou o supervisor de trânsito Gladston Cardoso Assis em entrevista concedida à EPTV, afiliada à Rede Globo.


"Numa situação dessa, o ônibus é parado, o ônibus não é utilizado. Quem sofre é o usuário do transporte coletivo".

Ainda conforme o supervisor, a frequência dos danos e a grande quantidade de veículos afetados têm dificultado a manutenção. Em alguns casos, os passageiros têm sido obrigados a utilizar ônibus com poltronas danificadas e outros problemas estruturais, uma vez que não há veículos suficientes em condições adequadas de uso.


Consequências legais para os vândalos


O ato de vandalismo contra os veículos de transporte coletivo configura crime de dano ao patrimônio público, conforme a legislação brasileira. Dependendo da gravidade do ato, o responsável pode ser penalizado com detenção de seis meses a três anos, além de multa.


Em casos específicos, a prefeitura também pode exigir indenização pelos danos causados. A gestão municipal enfatiza a necessidade de conscientização da população, especialmente entre os mais jovens, para evitar que esses atos prejudiquem ainda mais o serviço público essencial.



 
 
 

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