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  • G1 Pernambuco

Greve de ônibus e paralisação do metrô entram no segundo dia

Greve de ônibus e paralisação do metrô entram no segundo dia; entenda impasses e orientações para trabalhadores e empresas


Ao todo, cerca de 1,2 milhão de pessoas dependem do transporte público para se locomover na Região Metropolitana, segundo o Grande Recife Consórcio de Transporte.


O Grande Recife chega, nesta quinta-feira (27), ao segundo dia de greve dos motoristas de ônibus e paralisação do metrô. De acordo com o Sindicato dos Rodoviários, o movimento grevista nos coletivos é por tempo indeterminado. Já o Sindicato dos Metroviários de Pernambuco paralisou as atividades por 48 horas, com previsão de retorno às 23h59 desta quinta.


O impasse impacta cerca de 1,2 milhão de pessoas que dependem do transporte público para se locomover na Região Metropolitana, segundo dados do Grande Recife Consórcio de Transporte.Por isso, o g1 explica:


O que pedem os rodoviários?

Numa negociação comandada pelo corregedor do Tribunal Regional do Trabalho da 6ª Região (TRT-6), Fábio Farias, o Sindicato dos Rodoviários se reuniu com o sindicato que representa as empresas de ônibus, a Urbana-PE, com participação do Ministério Público do Trabalho (MPT).


Segundo o tribunal, os rodoviários pediram:


Na reunião, a Urbana ofereceu 3% de reajuste, R$ 370 de vale-refeição e R$ 150 de gratificação, mas a proposta não foi aceita.


Em entrevista à TV Globo, o presidente do Sindicato dos Rodoviários, Aldo Lima, disse que a oferta da Urbana proporciona R$ 7 de aumento no ticket alimentação e de R$ 11 para quem exerce dupla função.


  • Reajuste salarial de 5%;

  • Vale alimentação de R$ 500;

  • Gratificação pela dupla função de motorista e cobrador no valor de R$ 200.

O que querem os metroviários?

No caso dos metroviários, uma assembleia foi realizada na noite da terça (25) na Estação Joana Bezerra, na área central do Recife, em que ficou decidida uma paralisação de 48 horas. Segundo a categoria, a decisão foi tomada como forma de protesto pela melhoria do transporte no Grande Recife e pela valorização dos profissionais do metrô.


Entre as reivindicações dos metroviários, presentes no Acordo Coletivo de Trabalho, estão:


  • Reajuste do piso salarial para R$ 2.725;

  • Cláusulas garantindo a estabilidade dos empregos e realocação dos funcionários para outro órgão, caso o Metrô do Recife seja privatizado;

  • A retirada da CBTU, pelo governo federal, do Programa Nacional de Desestatização (PND).


Em resposta, a CBTU afirmou que:


  • Lamenta a decretação de greve de 48 horas, mas respeita a decisão da categoria";

  • "Não poderia deixar de assistir à população, por isso deu entrada em pedido judicial para cumprimento do serviço nos horários de pico, das 5h30 às 8h30 e das 17h30 às 19h30".

Quais as orientações para trabalhadores e empresas?

Em entrevista à TV Globo, a superintendente regional do Trabalho em Pernambuco, Suzineide Rodrigues, disse que, como a greve foi comunicada "amplamente para a população", os patrões devem oferecer as condições para os trabalhadores irem ao local de trabalho.


Além disso, segundo Rodrigues, o trabalhador não pode ter o dia descontado.

"É uma situação diferente, é uma situação que foge da decisão do trabalhador porque teve uma condição que impediu que ele chegasse ao trabalho. Não cobra, não é para descontar. A gente recomenda que os patrões, os empresários, criem as condições de fazer com que o trabalhador chegue, para que não prejudique também o trabalho na empresa", informou Suzineide Rodrigues.


Transtornos

No primeiro dia de greve, na quarta (26), longas filas se formaram nos principais terminais da região. No Terminal Integrado de Camaragibe, que conta com linhas de ônibus e BRTs, houve um tumulto entre os passageiros para embarcar num coletivo, um dos poucos que chegaram ao local.


Garagens lotadas e filas por ônibus, confira impactos da greve dos rodoviários e paralisação do metrô


No Terminal Integrado da Macaxeira, na Zona Norte do Recife, a TV Globo registrou o movimento fraco de ônibus e de passageiros no início da manhã. Isso porque, para chegar ao terminal, muitas pessoas precisam pegar outro ônibus antes. No Terminal Integrado da Joana Bezerra, na área central da capital pernambucana, os passageiros também enfrentaram dificuldades.






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