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PIX: pagamento da tarifa do ônibus e do metrô com PIX está mais perto

Banco Central diz, em relatório de gestão do PIX no Brasil, que possibilidade está sendo desenvolvida

Tudo caminha para que, em breve, a passagem dos ônibus e metrôs brasileiros possa vir a ser paga com PIX, a modalidade de pagamentos instantânea criada pelo Banco Central e que é sucesso nacional.


Pelo menos é o que quer o Banco Central. O BC informou nesta segunda-feira (4/9), via relatório de gestão do PIX no País, que a ferramenta terá novas funcionalidades num futuro próximo. E, entre elas, estaria a possibilidade do pagamento das tarifas do transporte público.


“O uso de novas tecnologias que tornam a experiência de pagamento ainda mais rápida pode ser benéfico principalmente em alguns casos de uso específicos, como pagamentos de pedágios em rodovias, estacionamentos e transporte público”, diz o Banco Central no documento.


O relatório de gestão do PIX apresenta uma análise sobre os primeiros anos de funcionamento da ferramenta de pagamentos, entre 2020 e 2022, além de previsões sobre novas funcionalidades que poderão ser incorporadas no futuro.


DESAFIOS PARA O PAGAMENTO DO TRANSPORTE PÚBLICO COM PIX

Para conseguir que as passagens de ônibus, metrô e VLT possam ser pagas com o PIX há diversos desafios. O primeiro deles, como dito pelo próprio BC, é a melhoria da conectividade e do sinal de internet, o que é esperado com a expansão da 5G.


O segundo é o aprimoramento de tecnologias de aproximação, como NFC, RFID, bluetooth, biometria para aceitar o PIX, o que também vem sendo desenvolvido por empresas de tecnologia focadas no pagamento e gestão do transporte público.


Segundo o relatório, foram feitas 2,9 bilhões de transações PIX em dezembro de 2022, crescimento de 1.900% em relação a dezembro de 2020, segundo mês de operação do PIX no Brasil. Deste total, 93% das transações feitas por pessoas físicas são de até R$ 200 -


A possibilidade de os pagamentos serem feitos sem a necessidade de internet é outra transformação que está sendo desenvolvida para o PIX e que beneficiaria diretamente o transporte público.


“Entre as possibilidades de desenvolvimentos futuros, está o uso de outras formas de iniciação que permitam que o pagador esteja sem conectividade à internet para realizar transações Pix, o que tem potencial de ampliar o acesso e dar mais comodidade ao usuário, estimulando novas dinâmicas de uso e a substituição de meios de pagamento menos eficientes”, diz o BC.


“A chegada da tecnologia 5G no Brasil traz ainda mais oportunidades para o desenvolvimento de processos e de soluções de qualidade para o mercado de pagamentos de varejo. A capacidade de processamento das transações em menor intervalo de tempo permitirá a potencialização do uso dos instrumentos digitais, como o Pix. Há, ainda, espaço para estudar formas alternativas de iniciação de pagamentos, por exemplo, com uso de tecnologia por aproximação – NFC, RFID, bluetooth, biometria e outras”, segue.


“O uso de novas tecnologias que tornam a experiência de pagamento ainda mais rápida pode ser benéfico principalmente em alguns casos de uso específicos, como pagamentos de pedágios em rodovias, estacionamentos e transporte público. Muitos negócios que hoje não são realizados pela falta de “conectividade” poderão ser viabilizados instantaneamente, de forma simples, segura e com menor custo”, diz.


PAGAMENTO DA PASSAGEM COM PIX JÁ É FEITO NO BRASIL

Apesar de o BC querer o PIX para pagar a passagem do transporte público, a tecnologia já está sendo utilizada em alguns lugares. É o caso do sistema de ônibus e BRT de Sorocaba, no interior de São Paulo.


Na cidade, o pagamento da tarifa via PIX já é realidade e feito via Cittamobi, principal aplicativo de mobilidade urbana que indica o horário e rotas do transporte público do Brasil. “O passageiro faz o PIX para a carteira digital do Cittamobi e, em seguida, libera a catraca do ônibus ou do BRT. De forma simples e prática”, explica Paulo Fraga, CEO da Primova, holding de tecnologia de mobilidade urbana que operacionaliza o Cittamobi.


Paulo Fraga explica que, como o ambiente do ônibus é hostil para o sistema de QRCode, devido ao movimento e a baixa iluminação, a forma mais eficiente de fazer o pagamento via PIX é utilizando um app como o Cittamobi.


“Essé é o modelo que acreditamos ser o mais eficiente. Toda transação com PIX é online, não existe offline. Por isso a importância de um app intermediando e garantindo o pagamento. No serviço ofertado pela Primova, o passageiro escolhe se faz o pagamento de uma única tarifa ou se já transfere uma quantia maior e vai liberando a catraca dos ônibus à medida que for usando”, diz Paulo Fraga.


O pagamento da passagem via PIX e app Cittamobi também já é possível na cidade de Guanhães, em Minas Gerais.


TRANSAÇÕES COM PIX TÊM AUMENTO DE QUASE 2.000%

Segundo o relatório, foram feitas 2,9 bilhões de transações PIX em dezembro de 2022, crescimento de 1.900% em relação a dezembro de 2020, segundo mês de operação do PIX no Brasil. Deste total, 93% das transações feitas por pessoas físicas são de até R$ 200.


Em dezembro de 2022, a soma dos valores movimentados em PIX foi de R$ 1,2 trilhão contra R$ 718 bilhões transacionados em dezembro de 2021, um aumento de 67% no valor transacionado. Ainda de acordo com o documento oficial, são 71,5 milhões de usuários incluídos no PIX, com 551 milhões de chaves-PIX.

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