Tarifa do transporte coletivo aumenta 5,45% em Rio Grande
- Correio do Povo
- 7 de abr.
- 2 min de leitura
Novos valores passarão a ser praticados a partir do primeiro minuto desta quarta-feira
A prefeita de Rio Grande, Darlene Pereira (PT) assinou o decreto municipal que aumenta em 5,45% as tarifas do transporte coletivo na cidade. A medida passa a valer a partir da meia-noite desta quarta-feira. As novas tarifas foram aprovadas em reunião do Conselho Municipal de Transportes e Trânsito realizada no início deste mês.
Segundo o Secretário Municipal de Mobilidade, Acessibilidade e Segurança, Juarez Pinheiro, a empresa que realiza o serviço, considerando os insumos, pediu que o valor fosse dos atuais R$ 5,5 para R$ 6,4, ou seja 16,34% de reajuste. "O município fez a contraproposta para R$ 5,8 e o Conselho, que é consultivo, apontou para a prefeita que o reajuste deveria ser de 5,45%. A ata foi encaminhada para ela que acolheu", relata.
Ele justifica que a proposta do município de aumentar 30 centavos ao invés de 90, como a empresa queria se justificar, pois muitos dos custos são pagos com o subsídio do Executivo. "Parte do custo do óleo diesel e da tarifa (por exemplo, quem compra com o Cartão Rio Grande hoje paga R$5 e o município a diferença de R$0,5), são R$ 300mil mensais e a população teria muita dificuldade de pagar um reajuste de quase R$ 1", justifica.
Em Rio Grande há 23 linhas de ônibus comuns, quatro circulares e uma especial, que vai do Centro até a praia do Cassino. A média de passageiros em dias úteis é cerca de 33 mil. Já nos sábados o número cai para 25 mil e aos domingos para 20 mil. A empresa que tem a permissão utiliza 94 ônibus para realizar o serviço, sendo nove que fazem a linha especial.
Nova Licitação
A empresa Transpessoal tem uma permissão para atuar no transporte coletivo em Rio Grande. O contrato vai até 30 de junho deste ano. "A permissão não tem a robustez de uma concessão. Quando assumimos, encontramos uma licitação para estabelecer a concessão. Ocorre que houve muitos equívocos, como, por exemplo, não ter encaminhado o edital de licitação no prazo de 90 dias para ser analisado pelo Tribunal de Contas do Estado", exemplifica. Ele garante que o atual governo pretende aproveitar a licitação e por este motivo suspendeu o edital. "Ajustamos, encaminhamos ao Tribunal de Contas e estamos aguardando o parecer, para estar tudo certo colocar a licitação na rua", finaliza.
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